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terça-feira, 5 de junho de 2012

A importância do Perdão

A importância do Perdão


O pequeno Zeca entrou em casa, após  aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo, chamou o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanhou desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, falou irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escutou calmamente o filho, e que continuou a reclamar:
-O Juca me humilhou na frente dos meus amigos, Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder is à escola.
O pai escutou tudo calado enquanto caminhava até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca viu o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propos algo:
-Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço é um aml pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ve como ficou.
O menino acho que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai, que espiava tudo de longe, se aproximou do menino e lhe perguntou:
- Filho, como está se sentindo agora?
- Estou cançado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olhou para o menino, que ficou sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe falou:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanhou o pai até o quarto e foi colocado na frente de um grande espelho onde pôde ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe disse ternamente:
- Filho você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você: O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.


Cuidado com seus pensamentos, eles se tranformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, elas moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

Um comentário:

  1. Gostei muito ...
    Já havia escutado essa história,
    mas não lembra-me mais ...
    Seu blog e ótimo !
    Parabéns!

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